Quando estudamos a história da interpretação bíblica ajuda-nos a reconhecer os erros do passado, alertando-nos para que não tornem a se repetir.
A história da Hermenêutica segue-se:
1. Esdras e os escribas: Ao retornarem da Babilônia o texto sagrado estava escrito em hebraico e precisou ser traduzido para o aramaico que era a língua do povo.
2. Hillel: Criou sete regras de interpretação: a) Separar o mais do menos importante; b) Comparar passagens análogas; c) Criar famílias de passagens com conteúdo semelhante; d) É como a terceira porém limitada a duas passagens; e) Relacionar o genérico e o específico; f) Confrontar o texto com outras passagens; g) Dedução do contexto.
3. A alegorização judaica: Foi usada para diminuir os antropomorfismos e o “contra-senso” do Antigo Testamento.
4. Os pais alexandrinos: Diziam que toda passagem possui uma linguagem misteriosa. Também afirmavam que qualquer passagem pode ter até cinco significados: histórico, doutrinário, profético, filosófico e místico.
5. Os pais antioquinos: Valorizaram o aspecto literal
6. Os pais entre os séc. V e VI: Inseriu a força da tradição na interpretação. Também insistiu na alegorização.
7. A Idade Média. Período praticamente nulo em matéria de concepções a respeito das Escrituras. Geralmente usava-se o encadeamentos de idéias à partir dos pais da Igreja.
8. A Reforma: Valorizou o método literal e os textos em sua língua original.
9. O Racionalismo: Rejeita aquilo que não é racional. Os milagres são contestados.
10. O Subjetivismo: O conhecimento é fruto da experiência individual. Assim a autoridade bíblica é rejeitada e salientava-se a percepção individual.
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